(Foto: Emmanuel)
Confiemos nos benfeitores e nas bênçãos que nos enriquecem os dias, sem, no entanto, esquecer as próprias obrigações, no aproveitamento do amparo que nos ofertam.
Pais abnegados da Terra, que nos propiciam o ensejo da reencarnação, por muito que se façam servidores de nossa felicidade, não nos retiram da experiência de que somos carecedores.
Mestres que nos arrancam às sombras da ignorância, por muito carinho que nos dediquem, não nos isentam da aprendizagem.
Amigos que nos reconfortam na travessia dos momentos amargos, por mais que nos estimem, não nos carregam a luta íntima.
Cientistas que nos refazem as forças, nos dias de enfermidade, por mais que nos amem, não usam por nós a medicação que as circunstâncias nos aconselham.
Instrutores da alma que nos orientam a viagem de elevação, por muito que nos protejam, não nos suprimem o suor da subida moral.
Ninguém vive sem a cooperação dos outros.
Encontramo-nos, porém, à frente do amor de que todos somos necessitados, assim como o vegetal, diante do apoio da Natureza. A planta não se cria sem ar, não medra sem sol, não dispensa o auxílio da terra e não prospera sem água, mas deve-se produzir por si mesma.
Assim também, no reino do espírito.
Todos temos problemas, reclamando o concurso alheio, mas ninguém pode forjar a solução do esforço para o bem que depende exclusivamente de nós.
Emmanuel (Chico Xavier)
(De “Estude e Viva”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz).
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