Eu Sou a Luz do Mundo Planetário

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ORAÇÃO NO TEMPLO DA CARIDADE

(Foto: Dr. Bezerra de Menezes)
Senhor!
No templo que nos concedeste para a sustentação dos nossos ideais de fé, permite que Te possamos corresponder aos objetivos sagrados, dedicando-nos com fervor e abnegação.
Honrados pelo Teu convite a engrossar as fileiras dos que trabalham contigo, multiplica nas nossas mãos as sementes luminosas da caridade, a fim de que os nossos celeiros não permaneçam vazios de claridade.
Colocados na Terra que merecemos, diante dos obstáculos a transpor e das dificuldades a vencer, faculta-nos a resistência contra as paixões que vivem dentro de nós, de modo a podermos transferir das baixadas em que nos encontramos as aspirações maiores, içando-as ao planalto que anelamos atingir.
Não é esta, Jesus, a primeira vez que Te juramos fidelidade, para logo depois negarmos o compromisso assumido...
Antes, prometemos-Te abnegação total e a apostasia fez-nos recuar da tarefa encetada, que deixamos entregue ao escalracho da incompreensão, ao abandono... Hoje, por compreendermos melhor a destinação que nos é reservada, com a alma túmida de emoções superiores, aprestamo-nos ao labor com que nos honras, não obstante os liames com os compromissos negativos que mantemos com a retaguarda...
Ensina-nos outra vez a servir e a amar, ampliando-nos o horizonte do atendimento, a fim de que a estreiteza da nossa visão não se aperte nos antolhos da nossa mesquinhez egoística.
Benfeitor de todos nós, sustenta-nos na fragilidade sistemática e renova-nos na noite em que nos debatemos, pontilhando-a com nossa luz meridiana que flui do Alto através da Consoladora Doutrina dos Imortais, em que nos engajamos agora, desencarnados e encarnados, constituindo o rebanho de que Te fazes o Bom Pastor!
Ante a nossa impossibilidade de servir-Te, mais e melhor, deixa-nos doar-Te a nossa inutilidade por ser tudo quanto temos.
Suplicamos-Te, também, que, enquanto aljofrem lágrimas na Terra, não nos seja lícito auferir o prémio de ser feliz, que não merecemos.
Oxalá que as nossas mãos se ergam ao serviço do alimento das criancinhas em carência, do irmão em agrura, do próximo em enfermidade, do ser enregelado, da criatura desnuda, concedendo a cada um a baga de amor, que é uma estrela nascente, na noite sombria e dominadora que a todos atemoriza...
Jesus, apieda-Te de nós, no templo que nos facultas para reacender e manter a chama da fé viva!
Torna-nos digno de aqui estar, louvando-Te e amando-Te através do amor aos nossos irmãos da retaguarda.
                                      
Bezerra de Menezes

(De “Sementes da Vida Eterna”, de Divaldo Pereira Franco – Diversos Espíritos).
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