Eu Sou a Luz do Mundo Planetário

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Em Família Espiritual

Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio?" – (Mateus, 7:3)

Quanto mais nos conhecemos a nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e à nossa volta.

Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para nos criticarmos, mas para nos entendermos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre.

Assim é que, no infantário da existência, aquele companheiro:

Que somente identifica o lado imperfeito dos seus irmãos, sem lhes observar a boa parte;

Que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objecto;

Que apenas se lembra dos adversários com o propósito de os arrasar, sem lhes reconhecer as dificuldades e os sofrimentos;

Que não analisa as razões dos outros, e se fixa unicamente nos direitos que julga pertencer-lhe;

Que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum;

Que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose;

Que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias;

Que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral;

Que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir...

Será talvez de todos nós aquele que mais exige entendimento e ternura, uma vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.

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Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Ceifa de Luz.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
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Texto Revisto

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